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terça-feira, 18 de maio de 2010

RUPTURA


Quando lemos no livro que inspirou esse blog “Castelo Interior ou Moradas” de Santa Teresa d' Ávila em certas ocasiões é mencionado o desejo da alma em encontrar seu criador e vamos entrando em portas e mais portas e, a cada passo que estamos mais próximo do Rei que está morando no centro desse castelo melhor o podemos no assemelhar a Ele.
Tudo muito lindo e maravilhoso quando lemos, porém na prática encontramos algumas questões que não estão escritas no livro de maneira objetiva como o porque de certas coisas ou de certos acontecimentos. Não estou questionando que o livro deveria ser diferente, longe de mim ser tão petulante. Mencionei isso para dizer que certas coisas que acontecem conosco é justamente a necessidade que temos de encontrar com Deus, porém a cada dia que passamos nessa busca de Deus mais parecido com Deus ficamos, pois quando nos enamoramos de alguém mais parecido com esse alguém ficamos. Pense nesse momento nos amigos, namorados, esposos, etc. Se olharmos o nosso ser encontramos um pouquinho dos nossos pais, irmãos, namorados, esposos, amigos e isso acontece justamente porque nos enamoramos dessas pessoas e consequentemente ficamos mais parecidos com essas pessoas. Não nos tornamos a pessoa em si e nem podemos, mas nos tornamos semelhantes a ela e esse processo é comum e tranquilo quando falamos de homem para homem. Quando nossa semelhança passa a ser de homem para Deus o processo é mais complicado e mostro uma pequena parte o porque:
Somos imagem e semelhança de Deus (1) e também somos pecadores (2) dotado de imperfeições (3). Com isso vemos e fazemos diversas coisas que não são propriamente assuntos que tenham uma ligação direta com Deus (4), ou seja, que não é propriamente dita uma oração ou uma ação ligada a uma oração, uma entrega a Deus como por exemplo o assistir uma televisão, ouvir um rádio, jogar futebol, video-game, ir a um barzinho com os amigos. Como podem ver nenhuma dessas ações estão erradas, porém não é uma ligação direta a Deus, já o reservar um tempo para rezar, entregar seu dia de trabalho como um sacrifício de louvor a Deus, fazer jejum e fazer caridade pensando em Deus é necessariamente uma ação ligado diretamente a Deus.
Quando fazemos ações ligadas diretamente a Deus estamos nos enamorando de Deus e, consequentemente estamos adquirindo mais “manias” de Deus e quando encontramos uma “mania” de Deus que se choca com uma mania nossa é quando dizemos: “Isso não dá pra fazer.” é normal e puramente humano chegarmos a esse ponto, o ponto onde estacionamos e dizemos que no quesito X não podemos nos enamorar de Deus, não podemos imitar Deus (5), não podemos ser “deuses”(6).
Essa é a realidade que todos aqueles que um dia desejaram ser de Deus passou ou está passando e irão passar inúmeras vezes, porém a decisão que tomamos causam em nós sérias mudanças.
RUPTURA:

Quando encontramos uma questão que vai mudar nossa jeito de ser em alguma área da nossa vida, ficamos nos questionando como faremos isso ou se não vamos fazer e, quando decidimos há uma ruptura naquela área da vida, isso a psicologia explica claramente. Quando há uma situação que enamorados de Deus temos que decidir se vamos para a direita ou para esquerda e decidirmos pelo nosso estilo de vida fazemos uma ruptura nesse enamorar divino e passamos a viver segundo nossas convicções e passamos a andar em círculos até darmos conta que o melhor a ser feito era ter tomado a outra decisão.
Quando decidimos seguir segundo os preceitos divinos também fazemos uma ruptura, porém essa ruptura é com o nosso “eu”, passamos pela prova de fogo de nos deixarmos seguir em frente pela fé e tão somente por essa fé vamos vivenciando novas vidas, novas culturas, novos momentos.
Em suma, quando nos deparamos com o divino (7) iremos chegar sempre nos pontos de ruptura que nos farão tomar decisões complicadas e delicadas que envolverá toda a nossa maneira de ser, do mais simples aos mais complexos.
Peçamos sempre a Deus para nos mostrar como devemos agir e que nosso agir sempre seja em conformidade com aquilo que Deus espera de nós.

Ronnam da Silva.

Leituras para conferir:
(1) Cf: Gênesis 1, 26; (2) Cf: Salmo 50, 5; (3) Salmo 102, 14; (4) Cf: Eclesiastes 1 e Eclesiastes 12,8.13; (5) Cf: I Coríntios 4, 16, I Coríntios 11, 1, Efésios 5, 1 e I Tessalonicences 1, 16 (6) Cf: Cântico dos Cânticos 8, 6 e o texto “Centelha Divina” deste blog no marcador MORADAS(7) Cf: I Coríntios 13, 10

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Raízes


Fica mais um pouco, é muito bom a sua presença entre nós.”, foi o que ouvi de uma conhecida em um grupo de conhecidos na internet e realmente o papo estava bom, falávamos de diversas coisas, riamos, nos descontraíamos... realmente foi muito bom. No dia seguinte foi a mesma coisa, e no outro, no outro, etc.

Sites de bate papo, não importa o gênero e suas novidades são sempre a mesma coisa: reunião de pessoas fazendo diversas coisas que se gostarmos fincaríamos raízes que d

ependendo do grau de importância que damos não sairemos jamais da frente da tela do computador.

Fincar raízes é isso: fazer algo ou criar um ambiente para você viver sempre e até com uma certa dependência dessa coisa. Vejamos:

  • “Consegui um belo emprego, vou querer fincar raiz aqui.”

  • “Essa terra é boa, vou fazer de tudo para morar por aqui.”

  • “Que pessoa bacana, seria ótimo tê-la como amigo(a).”

  • “Que pessoa maravilhosa, me conquistou o coração.”

  • “É esse o curso que quero fazer.”

Desses exemplos, como é fácil perceber das coisas rotineiras e boas em si próprias e até mesmo o exemplo do bate-papo como facilmente fincamos raízes. Mas não tão fácil podemos encontrar um probleminha no meio disso tudo: ao “fincar” raízes estamos sujeitos a entrar em um vício que, n

ão identificado e excluído de nossa vida desde o início entraremos em uma verdadeira plantação de engano e pecado que sufocará nossa felicidade em Deus.

Enquanto

vivemos no mundo não podemos ficar sem trabalho e tentações.(1)

Em cada coisa que fazemos somos tentados a sermos desobedientes naquilo que nos propomos a fazer, desde um simples acordar cedo para resolver os problemas do dia a dia até ao ponto de desobedecermos a Deus nas maiores atrocidades que minha mente não alcança em pensar.

Ninguém há tão santo e tão perfeito, que não tenha algumas vezes tentações, e não podemos viver sem elas(2)

Jesus Cristo nos ensina na bela parábola do joio e do trigo(3) que teremos sempre tentações desde nossas raízes, assim como aconteceu com Adão e Eva(4) e da mesma maneira acontecerá conosco, porém existe uma maneira de identificarmos onde está o erro no meio das coisas boas que fazemos ou criamos; não estou ditando regras ou fornecendo uma “receita”, o que escreverei é simplesmente aquilo que Nosso Senhor Nos ensina e sua tradição também.

Mas, não é fugindo que podemos vencê-las, porém, é com paciência e verdadeira humildade que nos fazemos mais fortes que todos os nossos inimigos(5).

Sim, em nossas

vidas e trabalhos encontramos as tentações, o sedutor que nos quer levar para o mal caminho que só pode ser expulso através de jejum e oração(6).

Não vamos fugir de nossas responsabilidades, mas quando fincarmos nossas raízes vejamos desde o início o que nos leva a Deus ou não, só assim poderemos viver uma vida mais feliz e cheia de realizações.


Oh! São José, esposo de Maria Mãe de Deus e pai adotivo de Jesus Cristo Nosso Senhor e Salvador, concede-nos a graça de uma boa organização de nossas mentes, para tudo ordenar-mos para o amor. Vós que fostes carpinteiro, ajuda-nos a enfrentarmos com coragem o dia-a-dia, a concluirmos tudo aquilo que planejamos de bom e a saber a hora certa de arrancar os joios que foram ardilosamente semeados pelo demônio. Que possamos ouvir sempre a Deus e a colocar em prática tudo aquilo que ouvimos de tão bom Senhor Deus dos exércitos. Amém!




(1) Cf. Imitação de Cristo(CAP XIII, I P.01) Ed. Ave Maria

(2) Cf. Imitação de Cristo(CAP XIII, I P.04) Ed. Ave Maria

(3) Cf. Evan

gelho segundo Mateus (13, 24-30)

(4) Cf. Livro do Gênesis(3, 01-07)

(5) Cf. Imitação de Cristo(CAP XIII, III P.04) Ed. Ave Maria

(6) Cf. Evangelho segundo Mateus (17, 20)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Ave Maria De um protestante



Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia
seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que
copiou-a num papel e recitava-as todos os dias. “Olha, mamãe, que oração linda!”,
disse o garotinho um dia a sua mãe.”Nunca repita-a, meu filho!”, respondeu a
mãe. “Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e
pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Mas na verdade ela não passa de
uma mulher como uma outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia-a, nela
encontramos tudo o que devemos e o que não devemos fazer”.
Daquele dia em diante o garotinho cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou
mais à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, o garoto leu a passagem
da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até
sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: ‘Ave, cheia
de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres’.(Lc 1, 28) Por
que a senhora chamou esta oração de supersticiosa? ‘Numa outra ocasião ele
encontrou a linda saudação de Santa Isabel à Virgem Maria e encontrou também
o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: “Doravante
todas as nações me chamarão bem-aventurada.”(Luc. I,48). Ele não mais
comentou estas passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias
todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas
fascinantes palavras para Mãe de Jesus, Nosso Salvador.
Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre
Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como
qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não
aguentou mais e com indignação interrompeu-os, dizendo: “Maria não é como
qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Não! O anjo chamou-a de Cheia
de Graça e Bendita entre as mulheres. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e,
consequentemente, a Mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma
criatura. O Evangelho nos conta que as gerações a chamarão abençoada/bem
aventurada, e vocês desmerecendo-a e menosprezando-a? Seus espíritos não
são os mesmos do Evangelho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da
A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda, que conseguiu, por várias
vezes, fazer sua mãe chorar de dor. “Ah, meu Deus! Tenho medo deste meu
menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!”. E realmente não
tardou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o
garoto descobriu mais tarde a única e verdadeira religião, e abraçou-a e se tornou
um de seus mais ardentes apóstolos.
Algum tempo após sua conversão, ele encontrou com sua irmã casada que o
censurou, dizendo: ‘Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um
dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do
que permiti-los abraçar a religião dos Papas.’ A fúria dela era tão profunda quanto
a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar seu
jeito, igual a São Paulo no caminho a Damasco.
Então ocorreu que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já
haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela, e
conversou afetivamente, dizendo: “Minha querida irmã, naturalmente você deseja
que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, você faça! Siga-
me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar
a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará à
conclusão de que o Catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa
quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta Fé.
Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação de
seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia
seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa
e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o
sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e
agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.
Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell(Padre
Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: “O tal garoto que virou Católico e
converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, passou a dedicar sua vida inteira
para o serviço de Deus. Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste
exato momento!” O que eu sou, devo a Nossa Senhora. Vocês também meus
caros fiéis, sejam totalmente dedicado à Nossa Senhora, e nunca esqueça de
passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça
a Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de
Cristo, fundada na pedra/rocha(Pedro) , da qual as portas do inferno não
prevalecerão contra ela ( Mt. XVI, 18).

fonte: http://gentedefe.com/arthur/