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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Convertei-vos

A Postagem de hoje é a primeira de muitos que virão, ela não conterá os textos habituais, mas sim uma pregação feita com muito carinho e oração. Não deixarei de colocar os textos, mas agora teremos mais uma opção no blog.

Dentro em breve teremos palestras também.

A pregação de hoje foi tirada do livro de Deuteronômio 1, 41 - 46; vocês podem recorrer a bíblia, mas também vou deixar o texto no blog para acompanhamento.

41. Vós respondestes-me: pecamos contra o Senhor. Vamos combater, como o Senhor, nosso Deus, nos ordenou. E quando cada um de vós, tomando as suas armas, vos dispusesses inconsideradamente a marchar sobre o monte,
42. o Senhor disse-me: dize-lhes: não subais, não entreis em combate algum, porque não estou no meio de vós. Se o fizerdes, sereis vencidos por vossos inimigos.
43. Em vão vos referi todas essas palavras: não me ouvisses e tivesses a presunção de subir o monte, a despeito das ordens do Senhor.
44. Então os amorreus que habitavam nessa montanha saíram contra vós, perseguiram-vos como abelhas e retalharam-vos desde Seir até Horma.
45. Voltando, chorasses diante do Senhor, mas o Senhor não ouviu os vossos clamores, nem vos inclinou os seus ouvidos.
46. Por isso é que ficastes tanto tempo em Cades, como o sabeis
. (Deuteronômio 1, 41 – 46)




quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Cuide bem do seu templo

Muito antigamente antes da vinda de Cristo as orações eram feitas em templos construídos por homens no qual eram realizados seus sacrifícios para o Deus Altíssimo.
Com a vinda de Jesus houve grandes mudanças, mudanças tal que a lei e os profetas tornaram-se perfeitas. (cf: MT 5, 17)

(reconstituição do templo de Salomão)


Hoje temos nossas comunidades, paróquias, santuários, dioceses, arquidioceses, etc. todas com o Santíssimo Sacramento esperando nossa visita para que possamos adorá-Lo, rendermos graças, louvarmos, etc. Não mais que esses templos criados para a reunião das comunidades para o louvor e adoração ao Deus maravilhoso, para o cuidado desses templos temos as doações de todos que se importa com a conservação desses templos, para tais nosso clero é bem cuidadoso na prática da conservação em parceria com os leigos.
(Catedral da Sé – São Paulo - Brasil)


Com os templos bem cuidados então podemos marcar reuniões para realizarmos nossas orações como na época antes de Cristo, podemos ir à missa todos os dias assim como era feito antes da vinda de Cristo “não digo as missas, mas sim as orações nos templos”. Então porque o título desse texto pede para cuidarmos do nosso templo? Pelo o que podemos ver as comunidades vão bem, obrigado. Mas não esqueçamos que somos templos do Espírito Santo.

Mas qualquer um é templo do Espírito Santo? Considerando que se formos batizados em nome de Jesus sim. (cf: I Cor 6, 11. 19), pois quando há o batismo passamos a participar da natureza de Deus, passamos a ser co-herdeiros com Deus, passamos a fazer parte do corpo de Cristo (cf: CIC 1265) e é esse cuidado do qual estou escrevendo, é o cuidado pessoal, pois o Espírito de Deus faz sua morada em nós de uma forma pessoal.

Fomos constituídos homens por termos alma e corpo, essa união faz com que tenhamos uma pré-disposição a aceitar Deus. Posso até dizer que enquanto não somos batizados somos um templo construído, em parte por Deus e parte de nossos pais, a espera do Rei que entrará em sua morada. Mas muitas pessoas não ligam ou não conhecem a possibilidade dessa união no batismo, mesmo batizados não se importam com os seus deveres e direitos, vivem a vida de qualquer jeito transformando seus dias opacos sempre procurando prazeres para preencher aquilo que somente Deus pode preencher.

(representação de um batismo)


Tem aquelas pessoas que ainda que faça suas orações, participe da Igreja não consegue entender que Deus fez nossa alma e nossos pais fizeram nosso corpo para que trabalhem em união, essas pessoas infelizmente ficam em um estado pior daqueles que não tem uma religião ou participe de uma religião qualquer. Escrevo isso porque essas pessoas não têm a coragem de “desbravar” iguais aqueles que não têm uma religião e começa a viver uma vida puritana, uma vida amarga cheia de regrinhas, mandos e desmandos. Depois falarei sobre a fé e a razão.

Cuidar do templo não é somente dizer que ama a Deus, é unir suas orações com os atos de seu dia-a-dia para que seu corpo possa estar sempre preparado para receber o amor de Deus, sim preparar o corpo. Vivei em boa harmonia uns com os outros. Não vos deixei levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos. (Romanos 12,16)

Esta é a mensagem de hoje, cuide bem do seu templo, não procure brigas e saiba unir seus atos com suas orações. Não procure arrumar confusão, não traia seu cônjuge, procure ser justo, prepare-se para a vinda do Senhor.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pensando na morte, Resumo da vida

Geralmente pensamos na morte quando vamos a algum enterro, velório ou em algumas vezes quando passamos em um cemitério, mas aí te faço uma pergunta:

Em seus momentos de oração, você já pensou na morte?

Continuando a série sobre a morte... Um pouco fúnebre confesso, mas de grande valia para a nossa alma.

No último texto mencionei o Cordeiro Justo com o pleno conhecimento de seus atos junto com você, sem mentiras, sem máscaras. Agora vamos pensar na morte como nós conhecemos; uma vida que passa.

Está escrito na bíblia: Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar.”(Cf: Gn 3, 19).

Provavelmente você já foi a um enterro, conhece o ambiente e o clima de um velório, os comentários sobre o falecido, as boas e/ou más lembranças que fizera no passado, os amigos que deixou pra trás, os filhos, o emprego, o cônjuge, tudo o que passaram juntos. Agora é o momento da dor, momento da despedida.
E quando é um famoso que morre? Quantas pessoas não ficam sentidas por elas morrerem sem nem mesmo o conhecerem pessoalmente, às vezes achamos que essas pessoas famosas não morrem. Pra falar a verdade achamos que as pessoas muito próximas não morrem e a gente menos ainda; e se somos jovens então... Quanto mais jovem, mais imortal.

Quantas vezes você foi a um enterro? Quantos desses enterros foram de sua família?

Imagine a dor da pessoa mais próxima a este falecido, o que deve estar passando no coração desta pessoa. Coloque em sua cabeça esse fato: Quando alguém morre vira o assunto do momento, seus atos, sua bondade, seus desejos...
Porém existe algo que sempre existirá, quer você queira ou não.
O esquecimento!
Passa-se o tempo e o falecido não é mais lembrado, salvo se ele fez algo grandioso em vida, aí a memória deste falecido passa de geração em geração, cada vez menor porém prolongada.

Mas o que fica afinal? LEMBRANÇAS!!!!

Não passamos de lembranças, somos como um punhado de areia de praia se esvaindo pelas mãos.

É muito perigoso não pensar na morte assim como é mais perigoso pensar nela e fugir, pois assim estamos encarando a morte como um probleminha qualquer, um mero resfriado.

Mas escrevi tudo isso e não expliquei qual é a serventia disso. Explico:

A morte é o término da vida terrestre. Nossas vidas são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como o fim normal da vida. Esse aspecto da morte marca nossas vidas com um caráter de urgência: a lembrança de nossa mortalidade serve também para recordar-nos de que temos um tempo limitado para realizar nossa vida (cf: CIC 1007).

Mas o que é “realizar nossa vida” se trabalhamos, estudamos, namoramos, nos divertimos, temos amigos, família, etc?

Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em Si mesmo, num desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para o tornar participante da sua vida bem-aventurada. Por isso, sempre e em toda a parte, Ele está próximo do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-Lo, a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família que é a Igreja. Para tal, enviou o seu Filho como Redentor e Salvador na plenitude dos tempos. N'Ele e por Ele, chama os homens a tornarem-se, no Espírito Santo, seus filhos adotivos e, portanto, herdeiros da sua vida bem-aventurada. (cf: CIC 1)

É isso mesmo, quando pensamos na morte pensamos na vida nua e crua com seus atos de bondade e de maldade, o que precisa mudar e o que precisa melhorar.