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quinta-feira, 28 de abril de 2011

As Cinco Pedrinhas de Mediugorje

Fonte - http://www.comshalom.org/formacao 

Estas "cinco pedrinhas" nos deu Maria para nos ajudar e a vencer definitivamente o demônio.
Quando Jesus disse que há mais alegria no céu por um só pecador que se converte que por 99 justos que não necessitam de conversão, está nos convidando a mudar de vida e a viver na fidelidade da sua misericórdia. A Virgem Maria durante toda a aparição nos recorda a mensagem do evangelho: "convertam-se!"
Um dia, em Medjiugorie, a virgem nos pediu de viver a seguinte mensagem: "Filhos queridos, vos convido a conversão individual. Este tempo é para vocês, porque o meu Filho dileto sem a vossa cooperação não pode realizar o que deseja. Filhos queridos orem a fim de que possam crescer espiritualmente e ficarem mais próximo de Deus. Entrego para vocês as 5 pedrinhas, que representam as armas contra o vosso gigante Golias com as quais poderão vencer qualquer batalha".
A primeira pedra é a Eucaristia. A Eucaristia é o mesmo Jesus de Nazareth vivo, verdadeiro e ressuscitado. Não é uma presença simbólica de Jesus mas a sua presença real. Nós não o vemos, porem acreditamos que Ele é verdadeiramente presente na força da sua palavra. Jesus mesmo, em verdade, nos diz: "tomai e comei, isto é o meu corpo" e depois pegando um cálice de vinho, nos fala: "Tomai e Bebei isto é o Meu Sangue. Sangue da nova e eterna aliança que será derramado para cada um de vós". A Igreja sendo consciente que se trata de um grande mistério obriga o celebrante, depois da consagração, a proclamar: "isto é o mistério da nossa fé".
Com o poder da Eucaristia podemos nos defender dos ataques do inimigo com muita facilidade. A Eucaristia é o sacramento da nossa salvação. Jesus nos convida: "fazei isto em minha memória" e é pela força destas palavras que podemos celebrar a Eucaristia. Também santo Agostinho conhecia a potência desta "primeira pedra", tanto é verdade que ele afirmava: "Deus é tão grande que podia criar mil mundos mais bonitos que este atual, mas embora a sua Onipotência, não podia fazer nada de mais perfeito e grande do que a Eucaristia". A Eucaristia, irmãos, é o mesmo Jesus de Nazareth!
Que dor sinto no coração quando, durante a celebração da missa, muitos católicos batizados e crismados não recebem a Santa Eucaristia porque não vivem segundo os mandamentos de Deus. Muitas vezes deixam passar anos sem receber o Corpo de Cristo. Este é um sinal evidente da falha na evangelização. Eles vivem na ignorância. Outros não compreendendo a importância do Sacramento do Matrimônio, vivem como pagãos. Pedimos a Jesus que nos ilumine e nos ajude a viver segundo o seu Evangelho.
Ele nos disse: "Se deseja entrar no reino dos céus observa os meus mandamentos".
Todos nos desejamos entrar no céu, não é verdade? Agora, o que devemos fazer para entrar? É simples. Jesus te dá a resposta: "observa os meus mandamentos." Os mandamentos de Deus são dez, mas alguns estão dispostos a observar somente cinco ou seis, sendo que os restantes não são do seu agrado. Quem observa cinco ou seis mandamentos não poderá entrar no reino dos céus. No livro do apocalipse, em verdade, encontramos escrito que os adúlteros não entrarão no reino dos céus, mas parece que alguém nunca tenha lido isto. Deseja entrar no paraíso, porém não renuncia a viver no adultério. Prefere não comprometer-se com Jesus, vivendo uma vida santa através de um matrimônio cristão e abençoado por Deus. A Virgem, durante uma aparição em Fátima, disse: "se aqueles homens soubessem como é a eternidade mudariam de vida". O mundo está se destruindo porque são poucos aqueles que refletem. Querem viver como eles, de forma mais cômoda, esperando pois de poder entrar no mesmo reino dos céus. Estes porem esquecem que Jesus nos recomenda a observar os seus mandamentos para poder entrar no paraíso.
A Santíssima Eucaristia é o Sacramento do Amor de Jesus através do qual Ele se doa a nós como Pão Vivo descido do céu. Na noite da Páscoa, Jesus nos doou o seu corpo para fortificar-nos. Não é por acaso que a Virgem Santíssima nos indica a Eucaristia como "primeira pedra", para defender-nos do nosso gigante Golias, que é satanás.
Como "Segunda pedra", a Virgem nos sugere a Confissão que é o Sacramento da reconciliação. O Sacramento da reconciliação não é um castigo mas o presente de páscoa de Jesus ressuscitado. Depois da ressurreição, Jesus, apareceu aos seus apóstolos, soprou sobre eles e disse: "recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos". Quando é que um sacerdote não pode perdoar um pecado? Quando a pessoa não é sinceramente arrependida. Jesus nos evangelhos nos diz: "existe um só pecado que não será perdoado, nem neste mundo nem no outro mundo que é o pecado contra o Espírito Santo". Qual é o pecado contra o espírito Santo? O pecado contra o Espírito Santo é a falta de arrependimento, porque no dia do nosso batismo Jesus fez de nós verdadeiramente filhos de Deus, templo vivo do Espírito Santo e herdeiros do céus. Desde o dia do nosso batismo o Espírito Santo fez morada em nós como em um templo. Quando cometemos um pecado, ele nos impulsiona ao arrependimento, nos ajuda, nos faz sentir um senso de culpa e um desejo de pedir perdão. Se a pessoa não deseja pedir perdão, não poderá ser perdoada, nem neste mundo nem no outro. Porém não é suficiente confessar o próprio pecado ao sacerdote. É necessário estar sinceramente arrependido para receber a absolvição. Por isso Jesus fala: "Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhe-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos".
Um dia um homem foi se confessar: "Padre, eu roubei nove garrafas de cerveja do meu vizinho". O sacerdote sendo um pouco surdo pediu ao homem para repetir. Agora este homem aproveitando do momento, corrigiu sua confissão: " padre, eu disse nove, mas sendo que estamos aqui coloque 12 porque ainda sobraram 3 que penso de ir roubar esta noite". Este homem era sinceramente arrependido? Poderia ser perdoado? Certamente não. Para receber o perdão deveria estar arrependido. Existem católicos que tem medo deste sacramento. Deveríamos aproximar-nos com alegria, sem nenhum temor, porque através deste sacramento Jesus nos purifica e nos faz criaturas novas.
Um dia encontrei um homem que tinha muito medo deste sacramento. Eu chegava da cidade de Samaná. Estava sem batina, apenas com uma camisa normal. Estava atrasado e por isto passei o limite da velocidade consentida. De repente percebi a presença de um guarda que logo percebeu o meu erro e me parou: - "Por amor de Deus, percebeu que estava correndo, agora me pague a multa". Aproximou-se de mim e deu uma volta em torno do automóvel com um jeito muito severo. Eu lhe disse: - "Boa tarde, deseja confessar-se?". Ele me olhou surpreso e me perguntou: - "Você é um sacerdote ?" Respondi: - "Sim. Sou o pároco de Sanchez". Ele me respondeu: - "não padre, tenho medo..." Estranho, mas quando lhe ofereci de confessar-se esqueceu da multa. Espantoso!
Este sacramento não é um castigo, mas uma benção que nos restitui a paz. Outra vez as pessoas confessam, mas tem o mal costume de dar voltas ao redor dos próprios pecados, com o desejo de diminuí-los e evitar que o sacerdote tome consciência daquilo que fizera. Recordo que uma vez, uma mulher veio para se confessar. Perguntei-lhe: - "Filhinha que quer que Jesus te perdoe?". Respondeu-me: - "Padre, eu disse uma pequena mentira, porém era uma coisa insignificante". Eu continuei: - "Deve me dizer outras coisas?" Ela repondeu: - "Sim, fiquei brava, porém não exageradamente". Fez alguns minutos de silêncio e depois continuou: - "Ah, esqueci, com o meu namorado fizemos um menino, porém é pequeno, pequeno...".
Diga-me irmãos, fazer um menino pequeno é menos pecado do que fazer um grande? Ela desejava diminuir o seu pecado de forma que parecesse lícito. Não temos motivo para diminuir o nossos pecados, mas devemos fazer deles um só pacote para entregá-lo a Jesus a fim de que os queime na fornalha ardente do seu coração. Não devemos esconder nada. Devemos tomar consciência que este sacramento é o Sacramento da Misericórdia de Jesus para restituir a paz a todos que a perderam por causa do pecado.
Alguns, infelizmente de mentalidade protestante dizem: "eu me confesso diretamente com Deus". Claro, estou de acordo. Também eu quando me confesso, digo-me, confesso a Deus o Todo Poderoso e a ti padre..., porém Deus me ama tanto que delegou o seu ministro a fim de que nos diga, com amor, fazendo a vez de Cristo: "eu te absolvo dos teus pecados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo". O sacerdote não diz: "te absolvo em meu nome" mas "em nome de Deus". Em meu nome, eu, sacerdote, não posso perdoar os pecados, porém o posso fazer em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Quanta paz sentimos ouvindo dizer que Deus nos perdoa. O sacerdote, no momento, é um Dom para todos. Se confessam o Papa, os bispos, os sacerdotes, as irmãs e todos os cristãos que receberam uma válida evangelização. Este sacramento é uma grande benção para um maior crescimento espiritual, para viver uma vida de maior pureza e de amor e para poder caminhar como filhos da luz. Por isto, a Virgem Maria nos propõe como "segunda pedra", para defender-nos contra o gigante Golias, que se chama satanás o qual deseja a nossa perdição.
A "terceira pedra", proposta pela Virgem, é a Palavra de Deus, a sagrada Bíblia . A Palavra de Deus é uma palavra de luz que te faz sair das trevas do pecado. É a palavra da verdade que nos liberta da mentira da qual satanás quer que nós vivamos. É palavra de vida. A palavra de Deus é o mesmo Jesus, que é o Verbo eterno do Pai e que nos orienta. São Paulo diz: "a fé vem da palavra de Deus e da pregação dela". Lendo a Bíblia, alimentamos a nossa vida espiritual com a Palavra de Deus.
A "quarta pedra" é o recitar do Santo Rosário que é uma oração maravilhosa. Através da meditação dos 15 mistérios temos a oportunidade de percorrer toda a vida de Jesus e de contemplar o seu nascimento, a sua morte e a sua ressurreição. Meditando os mistérios gozosos revivemos a alegria do seu nascimento; os mistérios dolorosos, a estrada de quanto sofreu para a nossa salvação e os mistérios gloriosos, o seu triunfo sobre a morte e pecado, graças a qual foi aberta a porta do céu.
A "quinta pedra" é o jejum. O jejum é um sacrifício, uma penitência que ajuda a crescer na humildade e a fortificar a nossa vontade para resistir as ciladas do demônio. O jejum é muito importante. A Virgem pede, aos cristãos que podem fazer, de jejuarem a pão e água nas Sextas-feiras. O jejum pode ser feito em diversos modos. Isso implica uma privação. Podemos jejuar com os olhos, evitando de querer uma coisa que não podemos ter; com a boca, evitando de dizer palavras que ofendam os nossos irmãos. Enfim, se pode jejuar comendo menos que se deseja. O jejum nos purifica e nos fortifica.
Estas "cinco pedrinhas" nos deu Maria para nos ajudar a sermos mais fortes na nossa vida espiritual e a vencer definitivamente o demônio. Deste mesmo modo é que Davi venceu Golias, graças as 5 pedrinhas. Assim Ela nos ensina a vencer satanás, o Golias da nossa vida espiritual.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Controlando a raiva

(Imagem tirada do site: psicoterapiabrasil.blogspot.com)

A filosofia tem uma perspectiva muito interessante sobre a raiva, ficamos imensamente irritados porque criamos expectativas em torno das realidades.
E nos decepcionamos porque esperamos que seja daquela forma devido ao excesso de expectativas.
O excesso de expectativas acontece quando nos falta simplicidade.
A simplicidade é um caminho seguro porque ela nos indica para que aquilo que pode ser, não significa que vamos viver sem sonhos, mas seremos mais realistas com aquilo que a vida pode ser, sem projeção demasiada.
Sentimos muita raiva do outro porque esperamos que ele seja aquilo que nós queremos, como nós projetamos, queremos a competência que o outro não tem.
Raiva é um processo muito perigoso porque nos retira da racionalidade, perdemos a capacidade de raciocinar, pois falamos bobagens, magoamos, machucamos.
Controlar a raiva é baixar as expectativas, é ser simples, humilde, pois o mundo não é como queremos.
Quando começarmos a modificar a relação com as pessoas permitindo que elas sejam elas mesmas sem as nossas projeções, nos irritaremos menos.
Outro detalhe, nos irritamos também de acordo com o estilo de vida que temos, existe também o fator biológico.
Pensar na saúde, ter uma vida disciplinada, dormir direito é um fator importante para não terminar a semana com irritabilidade.
Quando sua vida é saudável você fica melhor para lidar com o outro.
A vida é assim, nos disciplinamos ou não daremos conta do que precisamos fazer.

Pe. Fábio de Melo


domingo, 24 de abril de 2011

Ressuscitou de verdade!

Celebrar a Páscoa é chegar ao encontro com Cristo vivo

Uma antiga e sempre atual saudação para o Tempo Pascal resume em poucas palavras a fé dos cristãos: “Cristo ressuscitou”! A resposta confirma a convicção: “Ressuscitou de verdade”! Pode ser retomada na Liturgia e repetida nos cumprimentos entre as pessoas e, mais ainda, pode ser roteiro de vida! É o nosso modo de desejar uma Santa Páscoa a todos, augurando vida nova e testemunho vivo do Ressuscitado, com todas as consequências para a vida pessoal e para a sociedade.
Celebrar a Páscoa é penetrar no mistério de Nosso Senhor Jesus Cristo. Nestes dias de Semana Santa salta à vista Seu modo tão divino e humano de viver a entrega definitiva. “Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora, hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13, 1). É a entrega livre daquele de quem ninguém tira a vida, mas se faz dom de salvação.
Jesus Cristo, que é verdadeiro Deus, oferece o testemunho de inigualável maturidade, na qual se encontra a referência para todos os seres humanos. “Os guardas voltaram aos sumos sacerdotes e aos fariseus, que lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? Responderam: Ninguém jamais falou como este homem” (Jo 7, 45-46). Encontrá-Lo é descobrir o caminho da realização pessoal. Mas seria pouco considerá-Lo apenas exemplo a ser seguido. “De fato, Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). O homem verdadeiro é Senhor e Salvador. N'Ele estão nossas esperanças e a certeza da ressurreição. Mais do que Mestre ou sábio de renome, n'Ele está a salvação.
Seus apóstolos e discípulos, antes temerosos diante das perseguições, tendo recebido o Espírito Santo, sopro divino do Ressuscitado sobre a comunidade dos fiéis, tornaram-se ardorosos anunciadores de Sua ressurreição e de Seu nome. Basta hoje o anúncio de Cristo: “Que todo o povo de Israel reconheça com plena certeza: Deus constituiu Senhor e Cristo a este Jesus que vós crucificastes. “Quando ouviram isso, ficaram com o coração compungido e perguntaram a Pedro e aos outros apóstolos: Irmãos, que devemos fazer? Pedro respondeu: “Convertei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para o perdão dos vossos pecados. E recebereis o dom do Espírito Santo. Pois a promessa é para vós e vossos filhos, e para todos aqueles que estão longe, todos aqueles que o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2, 36-39).
Cristo morreu, Cristo ressuscitou, Cristo há de voltar! O que parece simplório é suficiente, pois daí nascem todas as consequências: vida nova, alegria perene, capacidade para se levantar das próprias crises e pecados, amor ao próximo, vida de comunidade, testemunho corajoso da verdade, vida nova na família cristã, compromisso social, serviço da caridade! Tudo isso? Sim, na Páscoa de Jesus Cristo está o centro da fé cristã e a fonte de vitalidade, da qual gerações e gerações de cristãos beberam como de uma fonte verdadeiramente inesgotável.
Celebrar a Páscoa é ir além da recordação dos fatos históricos, para chegar ao encontro com Cristo vivo. Nós cristãos O reconhecemos hoje presente, fazendo arder os corações, vamos ao Seu encontro nos irmãos, especialmente na partilha com os mais pobres, acolhemos Sua palavra viva, lida da Sagrada Escritura e proclamada na liturgia, sabemos que Ele permanece conosco se nos amamos uns aos outros e está vivo na Igreja, quando se expressam os sucessores dos Apóstolos e O buscamos na maior exuberância de Sua presença, que é a Eucaristia. Este é nosso documento de identidade!
Com o necessário respeito à liberdade de todas as pessoas, queremos hoje dizer a todos os homens e mulheres, em todas as condições em que se encontram, que as portas estão abertas, mais ainda: escancaradas. Se quiserem, aqui está o convite para a maior de todas as comemorações: “Celebremos a festa, não com o velho fermento nem com o fermento da maldade ou da iniquidade, mas com os pães ázimos da sinceridade e da verdade!” (I Cor 5, 8). É Páscoa do Senhor! Feliz, verdadeira e santa Páscoa da Ressurreição!

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Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém - PA

Dom Alberto Taveira foi Reitor do Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus em Belo Horizonte. Na Arquidiocese de Belo Horizonte foi ainda vigário Episcopal para a Pastoral e Professor de Liturgia na PUC-MG. Em Brasília, assumiu a coordenação do Vicariato Sul da Arquidiocese, além das diversas atividades de Bispo Auxiliar, entre outras. No dia 30 de dezembro de 2009, foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Belém - PA.

segunda-feira, 18 de abril de 2011