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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Pensando na morte, Resumo da vida

Geralmente pensamos na morte quando vamos a algum enterro, velório ou em algumas vezes quando passamos em um cemitério, mas aí te faço uma pergunta:

Em seus momentos de oração, você já pensou na morte?

Continuando a série sobre a morte... Um pouco fúnebre confesso, mas de grande valia para a nossa alma.

No último texto mencionei o Cordeiro Justo com o pleno conhecimento de seus atos junto com você, sem mentiras, sem máscaras. Agora vamos pensar na morte como nós conhecemos; uma vida que passa.

Está escrito na bíblia: Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado; porque és pó, e pó te hás de tornar.”(Cf: Gn 3, 19).

Provavelmente você já foi a um enterro, conhece o ambiente e o clima de um velório, os comentários sobre o falecido, as boas e/ou más lembranças que fizera no passado, os amigos que deixou pra trás, os filhos, o emprego, o cônjuge, tudo o que passaram juntos. Agora é o momento da dor, momento da despedida.
E quando é um famoso que morre? Quantas pessoas não ficam sentidas por elas morrerem sem nem mesmo o conhecerem pessoalmente, às vezes achamos que essas pessoas famosas não morrem. Pra falar a verdade achamos que as pessoas muito próximas não morrem e a gente menos ainda; e se somos jovens então... Quanto mais jovem, mais imortal.

Quantas vezes você foi a um enterro? Quantos desses enterros foram de sua família?

Imagine a dor da pessoa mais próxima a este falecido, o que deve estar passando no coração desta pessoa. Coloque em sua cabeça esse fato: Quando alguém morre vira o assunto do momento, seus atos, sua bondade, seus desejos...
Porém existe algo que sempre existirá, quer você queira ou não.
O esquecimento!
Passa-se o tempo e o falecido não é mais lembrado, salvo se ele fez algo grandioso em vida, aí a memória deste falecido passa de geração em geração, cada vez menor porém prolongada.

Mas o que fica afinal? LEMBRANÇAS!!!!

Não passamos de lembranças, somos como um punhado de areia de praia se esvaindo pelas mãos.

É muito perigoso não pensar na morte assim como é mais perigoso pensar nela e fugir, pois assim estamos encarando a morte como um probleminha qualquer, um mero resfriado.

Mas escrevi tudo isso e não expliquei qual é a serventia disso. Explico:

A morte é o término da vida terrestre. Nossas vidas são medidas pelo tempo, ao longo do qual passamos por mudanças, envelhecemos e, como acontece com todos os seres vivos da terra, a morte aparece como o fim normal da vida. Esse aspecto da morte marca nossas vidas com um caráter de urgência: a lembrança de nossa mortalidade serve também para recordar-nos de que temos um tempo limitado para realizar nossa vida (cf: CIC 1007).

Mas o que é “realizar nossa vida” se trabalhamos, estudamos, namoramos, nos divertimos, temos amigos, família, etc?

Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em Si mesmo, num desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para o tornar participante da sua vida bem-aventurada. Por isso, sempre e em toda a parte, Ele está próximo do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-Lo, a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família que é a Igreja. Para tal, enviou o seu Filho como Redentor e Salvador na plenitude dos tempos. N'Ele e por Ele, chama os homens a tornarem-se, no Espírito Santo, seus filhos adotivos e, portanto, herdeiros da sua vida bem-aventurada. (cf: CIC 1)

É isso mesmo, quando pensamos na morte pensamos na vida nua e crua com seus atos de bondade e de maldade, o que precisa mudar e o que precisa melhorar.

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